quarta-feira, 1 de junho de 2011

Transtorno Dissociativo de Identidade


A característica essencial do Transtorno Dissociativo de Identidade é a presença de duas ou mais identidades ou estados de personalidade distintos, que recorrentemente assumem o controle do comportamento. Existe uma incapacidade de recordar informações pessoais importantes, cuja extensão é demasiadamente abrangente para ser explicada pelo esquecimento normal. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância ou de uma condição médica geral. Em crianças, os sintomas não podem ser atribuídos a companheiros imaginários ou a outros jogos de fantasia.
O Transtorno Dissociativo de Identidade reflete um fracasso em integrar vários aspectos da identidade, memória e consciência. Cada estado de personalidade pode ser vivenciado como se possuísse uma história pessoal distinta, auto-imagem e identidade próprias, inclusive um nome diferente. Em geral existe uma identidade primária, portadora do nome correto do indivíduo, a qual é passiva, dependente, culpada e depressiva. As identidades alternativas com freqüência têm nomes e características diferentes, que contrastam com a identidade primária (por ex., são hostis, controladoras e autodestrutivas). Identidades particulares podem emergir em circunstâncias específicas, diferindo em termos de idade e gênero declarados, vocabulário e conhecimentos ou afeto predominante. As identidades alternativas são vivenciadas como assumindo o controle em seqüência, uma às custas de outra, podendo negar que se conhecem, criticar umas às outras ou mostrar-se em franco conflito. Às vezes, uma ou mais identidades poderosas destinam algum tempo às demais. Identidades hostis ou agressivas podem, por vezes, interromper atividades ou colocar as outras em situações incômodas.

Sugestão de Filmes: A Janela Secreta, Amigo Oculto, Clube da Luta

Fonte: DSM – IV

terça-feira, 31 de maio de 2011

Blog sobre Bipolaridade

Buscando informações sobre como lidar com alunos com algum tipo de psicopatologia, encontrei um blog sobre bipolaridade. Neste blog ha várias dicas de como lidar com portadores de Transtorno Bipolar, e o mais interessante : justamente um texto direcionado à educadores. Aconselho à todos os que pretendem trabalhar em sala de aula, ou até mesmo a todos os que conhecem alguém com esse transtorno. Abaixo o link para o blog.
 
http://www.bipolarbrasil.net

TRANSTORNO BIPOLAR


O transtorno afetivo bipolar era denominado até bem pouco tempo de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem. Com a mudança de nome esse transtorno deixou de ser considerado uma perturbação psicótica para ser considerado uma perturbação afetiva.
A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia. Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos. Uma pessoa que tenha uma fase depressiva, receba o diagnóstico de depressão e dez anos depois apresente um episódio maníaco tem na verdade o transtorno bipolar, mas até que a mania surgisse não era possível conhecer diagnóstico verdadeiro. O termo mania é popularmente entendido como tendência a fazer várias vezes a mesma coisa. Mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor.  A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar.
O início desse transtorno geralmente se dá em torno dos 20 a 30 anos de idade, mas pode começar mesmo após os 70 anos. O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.

Sugestão de Filme: Mr Jones

Fonte:

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Psicoses

Psicose significa um estado alterado da personalidade no qual a pessoa tem sensações que não correspondem à realidade e pensamentos que fogem ao seu controle. Uma situação estressante pode desencadear uma psicose. O mais comum é a combinação de duas ou mais causas.
Uma crise típica de Psicose se caracteriza por alguns ou todos os seguintes sintomas:

  • Alucinações auditivas, visuais ou olfativas
  • Sensações e desconfiança de estar sendo observado, provocado, gozado, comentado, controlado, perseguido, vigiado, traído etc.
  • Sensação de que o ambiente esta estranho.
  • Agitação, confusão, agressividade.
  • Não falar coisa com coisa.
  • Insônia e inapetência.
  • Sensação de que os mais diversos fatos não são coincidências mas sim que eles tem alguma coisa a ver com ela.
  • Atribuição de significados diferentes a coisas reais que estão realmente acontecendo.
  • Isolamento, não querer contato com ninguém, assumir um comportamento estranho.
  • Pensamento bloqueado, interrompido. A pessoa parece que não consegue transmitir uma idéia até o fim.
  • Desleixo com a aparência e a higiene.
  • Alguns pacientes, principalmente quando a doença aparece na adolescência ficam meio pueris, superficiais, com um sorriso inadequado.
Causas mais comuns:
  • Esquizofrenia
  • Distúrbio Afetivo Bipolar
  • Parto (Psicose Puerperal)
  • Reação a alguns medicamentos (por exemplo Anfetaminas e Cortisona)
  • Traumatismos Cranianos
  • Álcool e drogas (principalmente Cocaína, Ecstasy, LSD, Cogumelos, Daime e Crack)
  • Doenças físicas (por exemplo Lupus, Hipertireoidismo)
  • Doenças Neurológicas (por exemplo "derrame", tumores cerebrais)
  • Em pacientes de idade avançada ela pode ser uma indicação que ocorrerá uma atrofia cerebral, por exemplo Doença de Alzheimer.
  • Oligofrenia
  • Alzheimer 
É muito importante que o tratamento comece o mais rápido possível. Às vezes não é possível tratar em casa, porque o paciente simplesmente não aceita que esteja doente nem aceita ser medicado. O tratamento é sempre medicamentoso, mas a Psicoterapia pode ser importante para a recuperação completa. Tratar uma Psicose sem medicação tem entre outros riscos, o de cronificação.

Fonte:
http://www.mentalhelp.com

SÍNDROME DO PÂNICO OU TRANSTORNO DO PÂNICO ?



A Síndrome do Pânico é um transtorno psicológico caracterizada pela ocorrência de inesperadas crises de pânico e por uma expectativa ansiosa de ter novas crises.
As crises de pânico - ou ataques de pânico - consistem em períodos de intensa ansiedade, geralmente com início súbito e acompanhados por uma sensação de catástrofe iminente. A freqüência das crises varia de pessoa para pessoa e sua duração é variável, geralmente durando alguns minutos. 
No geral, as crises de pânico apresentam pelo menos quatro dos sintomas abaixo:
Taquicardia, falta de ar, dor ou desconforto no peito, formigamento,  tontura, tremores, náusea ou desconforto abdominal, embaçamento da visão, boca seca, dificuldade de engolir, sudorese, ondas de calor ou frio, sensação de irrealidade, despersonalização, sensação de iminência da morte.
Há crises de pânico mais completas e outras menores, com poucos sintomas.

Geralmente as crises de pânico se iniciam com o disparo de  uma reação inicial de ansiedade, que logo ativa um medo em relação às reações que começam a ocorrer no corpo. Durante a crise surgem na mente da pessoa uma série de interpretações  negativas sobre o que está ocorrendo, sendo muito comuns quatro tipos de pensamentos catastróficos: de que a pessoa está perdendo o controle, que vai desmaiar, que está enlouquecendo ou que vai morrer.

No intervalo entre as crises a pessoa costuma viver na expectativa de ter uma nova crise. Este processo, denominado ansiedade antecipatória, leva muitas pessoas a evitarem certas situações e a restringirem suas vidas

Fonte:
.

sábado, 28 de maio de 2011

Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe)

Caracteriza-se por um padrão de relacionamento emocional intenso, porém confuso e desorganizado. A instabilidade das emoções é o traço marcante deste transtorno, que se apresenta por flutuações rápidas e variações no estado de humor de um momento para outro sem justificativa real. Essas pessoas reconhecem sua labilidade emocional, mas para tentar encobri-la justificam-nas geralmente com argumentos implausíveis. Seu comportamento impulsivo freqüentemente é autodestrutivo. Estes pacientes não possuem claramente uma identidade de si mesmos, com um projeto de vida ou uma escala de valores duradoura, até mesmo quanto à própria sexualidade. A instabilidade é tão intensa que acaba incomodando o próprio paciente que em dados momentos rejeita a si mesmo, por isso a insatisfação pessoal é constante.
Aspectos essenciais
  • Padrão de relacionamento instável variando rapidamente entre ter um grande apreço por certa pessoa para logo depois desprezá-la.
  • Comportamento impulsivo principalmente quanto a gastos financeiros, sexual, abuso de substâncias psicoativas, pequenos furtos, dirigir irresponsavelmente.
  • Rápida variação das emoções, passando de um estado de irritação para angustiado e depois para depressão (não necessariamente nesta ordem).
  • Sentimento de raiva freqüente e falta de controle desses sentimentos chegando a lutas corporais.
  • Comportamento suicida ou auto-mutilante.
  • Sentimentos persistentes de vazio e tédio.
  • Dúvidas a respeito de si mesmo, de sua identidade como pessoa, de seu comportamento sexual, de sua carreira profissional.
Sugestão de Filme: Garota Interrompida

    Fonte:

    quarta-feira, 25 de maio de 2011

    O que é Psicopatologia?



    Tem-se definido a Psicopatologia por diversas formas; "o estudo científico das alterações mentais do ponto de vista psicológico" ou "a investigação sistemática dos estados mentais mórbidos", e "o ramo da ciência que trata da morbidez e patologia da psique ou mente". Em linguagem menos técnica poderia dizer-se que a Psicopatologia é o estudo de sinais e sintomas das dificuldades mentais.

    O termo Psicopatologia é de origem grega; psykhé significando alma e, patologia, implicando em morbidade. Entretanto, como seria impossível suspeitar de uma patologia do espírito ou da alma, já que, conceitualmente o espírito não pode adoecer e, já que, filosoficamente só existiria enfermidade no biológico ou no antropológico, os fenômenos psíquicos só seriam patológicos quando sua existência estivesse condicionada a alterações patológicas do corpo.

    quarta-feira, 27 de abril de 2011

    Sejam Bem-vindos!

    Olá! Este é nossa primeira postagem, estamos pensando um blog sobre psicopatologias, aonde vamos trazer informações, curiosidades, sintomas e tratamento para as diversas patologias.
    Boa Leitura!